Estamos no mês de combate ao alcoolismo.
Para muitas pessoas, a sexta-feira é uma espécie de “dia sagrado” para tomar uma cervejinha ou outra bebida alcoólica, com os amigos.
De acordo com pesquisa feita pela Instituto Brasileiro do Fígado (Ibrafig), 55%, têm esse costume, sendo que, 17,2% declaram o aumento de consumo durante os momentos de crises com perdas, associadas a quadros de ansiedade graves devido ao isolamento social.
Como sabemos, o alcoolismo atinge homens e mulheres, mas, para elas, os problemas de saúde ocorrem com maior rapidez.
Pesquisadores descobriram que as mulheres têm maior vulnerabilidade fisiológica ao álcool.
De acordo com cientistas, as mulheres produzem quantidades menores da enzima álcool desidrogenase (ADH), liberada pelo fígado e usada para metabolizar o álcool. Além disso, a gordura retém o álcool, enquanto a água ajuda a dispersá-lo. Logo, graças a seus níveis naturalmente mais altos de gordura e mais baixos de água corporal, as mulheres apresentam resposta fisiológica ainda mais complicada.
Sendo assim, as mulheres que consomem álcool em excesso também tendem a desenvolver dependência e outros problemas de saúde com mais rapidez que os homens. Elas costumam começar a beber mais tarde que os homens, mas levam muito menos tempo para se tornar dependentes e apresentar doenças hepáticas ou cardíacas, por exemplo.